A jornada de uma mulher que redefine o conceito de "super-mãe". Um film noir extremamente psicológico (embora sem exagerar), que vive, sobretudo, da atmosfera que cria - envolvente e, ao mesmo tempo, inquietante.
Não sendo grandioso, é cativante, embora, talvez, a primeira metade da película prometa mais do que aquilo que acaba por cumprir com o desenrolar da acção.
É de sublinhar a nobre interpretação de Tilda Swinton.
Não sendo para todos os gostos, pois falta-lhe acção e desenvoltura, é um filme que merece ser visto, nem que seja uma vez, quanto mais não seja por se destacar de entre a pilha meramente comercial de películas que têm vindo a invadir Hollywood.