O Sentinela (2006)

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a crítica

O agente especial dos Serviços Secretos Pete Garrison está convencido que um neonazi se infiltrou na Casa Branca, com o objectivo de matar o Presidente dos Estados Unidos da América. Depois da morte de um colega, Garrison inicia uma investigação, mas começa a ser ameaçado e chantageado por alguém que conhece o seu caso com a Primeira Dama. Considerado suspeito e afastado das suas funções, Garrison torna-se num fugitivo, mas não desiste de provar a sua inocência e salvar a vida do Presidente. Michael Douglas e Kiefer Sutherland são os protagonistas deste filme sobre espionagem e traição nos serviços secretos americanos.
Numa altura em que a indústria cinematográfica assume dificuldades perante o mercado negro da pirataria e o crescente desinteresse do público em frequentar salas de cinema, talvez faça sentido debater a mais valia de um investimento como "O Sentinela".
Para um norte-americano, provavelmente não deverá incomodar um manifesto de patriotismo em que o seu próprio Presidente luta contra forças inimigas que querem por em causa a segurança nacional do país.
Mas para quem não estiver muito identificado com o nacionalismo bacoco e obsessivo dos norte-americanos, o mínimo é terminarmos com a sensação de que fomos ofendidos, roubados e que poderíamos ter feito mil e uma coisas com o tempo que perdemos a ver "O Sentinela". E como perdi 2 horas a ver este filme irei levar somente 10 minutos a redigir este texto.

Positivo: Algumas cenas de acção e Kiefer Sutherland.

Negativo: Os inimigos neonazis chefiados por um hilariante terrorista de sotaque inglês e por outro que fala russo, Michael Douglas e Eva Longoria, o ripp-off de "O Fugitivo" e tudo o resto.”
Paulo Figueiredo, Cinema PTGate
O SENTINELA assenta numa ficção e, nesse sentido, importa saber se é eficaz, mesmo que nem sempre seja credível. E a resposta é: sim, é eficaz, mesmo com Michael Douglas a correr sempre com fôlego (...) As emoções estão lá, as perseguições e os tiros também mas não há nada verdadeiramente arrebatador. É pena.”
Vítor Moura, Premiere