É de facto um filme perturbador (como diz Susana Bessa), a informação implícita acerca do mundo da droga é já conhecida e muito abordada no cinema.
Mas consegue trazer-nos algo de novo. A estrutura da narrativa ao longo do filme é muito bem explorada. O conceito de Céu, Terra, Inferno é algo novo. E as representações de Abbie e Heath são repletas de arte e de talento.
Só há dias tive oportunidade de ver o filme e confesso que me fez uma impressão enorme, uma das maiores promessas do cinema, já estar do "outro lado".
4/5
3.5/5Su
6 de Setembro de 2007 às 22:29
Um filme um pouco perturbador, mas também muito interessante.
Pouca imaginação ao ponto de mostrarem o que já todos imaginam e sabem como acontece.
Óptima interpretação de Heath Ledger e Abbie Cornish contando a história de dois apaixonados viciados em heroína.
Aconselho!!
Cinéfila 4ever
b.m.
8 de Maio de 2007
Temos em Candy tudo o que é de costume nas produções sobre dependentes: em um primeiro estágio, se esbanja alegria; logo, vêm as primeiras dificuldades, até que se chega a condições insustentáveis de vida. Mas esse é um aspecto que pode enganar quem assiste o filme; o foco da obra em questão não está no sofrimento que a droga causa. Ela é só o ambiente. A heroína não destruiu nenhuma relação. O erro foi humano, como é comum.
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Essa é uma forma de analisar o filme: como um conto de relacionamentos. Proponho essa leitura, mais abrangente do que reduzir tudo a uma história de drogados - os problemas que enfrentam são gerais de qualquer relação; o erro que cometem é também típico nos amores que morrem. Seguindo as regras deste site, deixo claro a intenção e ganho o direito de publicar o endereço do blog onde está o texto com meu argumento: http://obacamarte.blogspot.com/2007/05/candy-ou-gua-mel-e-herona.html. Críticas são bem-vindas.
Paulo Marques
2 de Novembro de 2006
Filme intenso e bem realizado que retracta um romance entre dois jovens toxicodependentes.
Não sendo um filme de eleição, acaba por ser um filme aceitável com boas interpretações tanto de Heath Ledger como de Abbie Cornish.
Recomendo.
Carlos Varandas
20 de Outubro de 2006
Boas interpretações, principalmente de Abbie Cornish, num filme intenso sobre um tema sempre delicado. Não há muita imaginação, não se mostra nada que de facto não tenha sido já por diversas vezes referido em diversos filmes do género, mas ficam vários apontamentos de grande classe e inteligência.