a crítica
Como grande referência da nova vaga de animação digital que atingiu os cinemas no início deste novo milénio, é natural que as expectativas em redor de um novo episódio de Shrek se tornem cada vez maiores, sobretudo depois de uma sequela (de 2004) ao nível do original. Mas há muito que Shrek conquistou o coração do público, prova dada nas primeiras semanas de exibição, e a Dreamworks sabe bem disso. Talvez por isso, este terceiro episódio surge um pouco mais despido de complexidades e de gags só para alguns. Ou seja, a saga assume aquilo a que sempre se propôs: ser um filme essencialmente direccionado para crianças. Para graúdos, só mesmo o inesperado papel que atordoa Shrek, a de ser pai, mas que nunca a ser convenientemente explorada (talvez o mote para a quarta parte?). «Shrek, o Terceiro» é, no fundo, um reencontro com a essência perdida no primeiro filme, a da animação pura e genuína.”
Paulo Figueiredo,
Cinema PTGate
E quando termina a irreverência, o que fica? No caso de SHREK O TERCEIRO, fica pouco (...) Em termos de conteúdo, o filme dá um significativo passo atrás em relação aos precedentes”
LuÃs Salvado,
Premiere