Die Hard 4.0 - Viver ou Morrer (2007)
a crítica
Quando em 1988 um filme chamado «Assalto ao Arranha-Céus» explodiu nas salas de cinema, poucos pensariam que este agressivo filme de acção com Bruce Willis conseguisse a proeza de proporcionar mais 3 sequelas. Nenhuma dessas sequelas supera o original, é verdade. Mas há que dar mérito a um filme de acção com muita parra e pouca uva, por ter superado o teste do tempo e hoje ser alvo de uma total reinvenção, tanto ao nível do argumento como ao nível da personagem. John McClane teve então que amadurecer para se tornar credível, nem que para isso tenha de suportar a humilhação de ser um «timex na era digital». E é precisamente nesta dicotomia entre passado e futuro que opera um filme que continua a ser alicerçado em madeira podre e que depende sobretudo dos efeitos especiais e de formas criativas de assassinar pessoas. É chocante a forma displicente com que McClane se vai livrando dos seus inimigos, para atingir o seu "nobre" objectivo, que no meio de tanta violência gratuita e exageros heróicos, se vai esfumando até ao apressado confronto final. Muita adrenalina, efeitos especiais, sangue, explosões e tiros é que «Die Hard 4.0» nos propõe, nada menos, nada mais. Para finalizar, não deixa de ser curioso que o filme queira debater uma confrontação entre o obsoleto e o inovador e depois se faça depender quase na totalidade dos avanços tecnológicos que permitiram a este que se realizasse.”
Paulo Figueiredo,
Cinema PTGate
A acção é aceleradÃssima, histérica e hiperproduzida.”
José Miguel Gaspar,
Jornal de NotÃcias