Evan o Todo Poderoso (2007)

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a crítica

Na tentativa de recuperar uma das mais inteligentes comédias dos últimos tempos, «Evan Almighty» é mais uma encomenda apressada dos estúdios americanos que adoptaram definitivamente o slogan de quantidade em vez da qualidade.
Como se já não fosse suficiente o eterno estigma de sequela, «Evan Almighty» não chega nem sequer aos calcanhares do primeiro, revelando todas as falhas que o filme protagonizado por Jim Carrey conseguira evitar. Aqui reina um bíblico show off de efeitos especiais, onde reinam os simulacros e nada parece mais do que uma má caricatura. O humor é fraquíssimo, absurdo e insulta a pedagogia dos brilhantes diálogos de «Bruce Almighty». Os assuntos mais sérios como o significado intrínseco da história da arca de Noé e da união da família, não passam de miragens num oceano de pura idiotice. Salva-se Morgan Freeman que apesar de tudo ainda ilumina a tela, mas que não aparece tantas vezes como se desejaria.”
Paulo Figueiredo, Cinema PTGate
Quanto ao realizador, parece ter perdido os poderes que Deus lhe dera para a comédia. O humor foi levado pela inundação.”
Manuel Cintra Ferreira, Expresso