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3.0/5Rolling-Murray Rolling-Murray 7 de Setembro de 2009 às 14:43

Sinceramente, não entendo todo o fuzz e aclamação geral em torno deste filme. Reconheço a qualidade da interpretação da protagonista Marinca (ela praticamente "faz" todo o filme) e a intenção de mostrar de forma crua a realidade do aborto clandestino num país sob regime ditatorial comunista às portas da abertura ao capitalismo, mas parece-me que procura de tal forma essa crueza e realismo que acaba por se tornar enfadanho - note-se, por exemplo, os inúmeros planos longuíssimos com que somos brindados a todo o momento. E depois, ainda criticam o Manoel de Oliveira...

3.5/5Duarte Correia Duarte Correia 25 de Julho de 2009 às 21:16

Bom filme, mas falta-lhe qualquer coisa...

3.5/5jonas jonas 5 de Outubro de 2008 às 23:13

ja disseram tudo..nao tenho mais nada a acrescentar..3.5*

2.0/5Filipe Nunes Filipe Nunes 3 de Setembro de 2008 às 22:17

Pois não pertencia, mas naquela altura, todos os países circundantes à URSS tinham aquele ambiente fruto, sobretudo, da expansão da ideologia comunista. Mas, porventura, podia ter explicado melhor. Reparo feito.

3.0/5jakub_quegostadefigosfrescos jakub_quegostadefigosfrescos 23 de Junho de 2008 às 13:06

ah, comentário para o Filipe Nunes. a Roménia nunca pertencia a URSS.

3.0/5jakub_quegostadefigosfrescos jakub_quegostadefigosfrescos 23 de Junho de 2008 às 13:01

um filme razoável. um bocado longe demais. filmes que tratam sobre chamados "assuntos difíceis" e vêm dos países da antiga cortina vermelha têm aqui por terras lusas sempre reviews tipo "excelente obra de arte. profundo e comovente" que da para perceber porque não há muitas oportunidades de ver europeu cinema ambicioso neste país. um filme interessante para quem não conhece realidade daquela parte de Europa nos anos de comunismo. e reparam numa coisa, para aquelas duas jovens aquele aborto clandestino era algo normal, mais uma triste e cinzenta experiência da vida "muito nublada".

Anton Ni Brahonain Anton Ni Brahonain 27 de Fevereiro de 2008 às 12:57

Um filme que foge aos parametros do cinema dito de massas, mas que, na minha opinião, deve ser visto! devido a vários e diferentes motivos: pelo tema abordado, pela forma de filmar e pelas interpretações.

O tema é abordado duma forma quase marginal, ou seja, a enfase não é dada à personagem que faz o aborto, Gabita, como seria mais óbvio, mas pelo contrário, toda a trama se desenrola em redor de Otília, sem que no entanto a angústia relativamente à questão do aborto desapareça ou esmoreça. Revela uma enorme sobriedade do realizador, já que em momento algum julga, condena ou crítica qualquer um dos intervenientes em cena, deixa livre esse caminho tão mais fácil!

Este filme, também prova que não é necessário existir um guião repleto de frases e diálogos, para passar ao público ideias e/ou emoções fortes, que nos marcam e que porventura nos diferenciam uns dos outros ... e isto tudo com muito poucos recursos cinematográficos.

A forma de filmar é perturbadora (talvez propositadamente tendo em conta o tema), pois que, a aproximação das câmaras às personagens intimida e dá uma maior visibilidade ao sofrimento contido nelas, principalmente à Otília, cujo desempenho é irrepreensível... um filme de sofrimento que só se conta uma vez, porque todos os grandes sofrimentos não se revisitam... calam-se!

4.0/5Cinéfilo26 Cinéfilo26 15 de Fevereiro de 2008 às 18:03

Bom filme.Retrata a experiência de duas jovens que praticam o aborto clandestino. Boas interpretações, psicologicamente muito intenso.Por vezes parado, mas de resto está muito bem conseguido.

5.0/5anateresa anateresa 1 de Fevereiro de 2008 às 19:31

maS Que GRANDE FILME!!!Excelentes interpertações

5.0/5kissu kissu 31 de Janeiro de 2008 às 20:30

Filme fantástico, todo o ambiente natural, como se não houvesse realmente uma equipa por detrás da câmara. Um tema dos nossos dias numa perspectiva dos anos 80, merecedor da palma de ouro.

4.0/5Hugo Gomes Hugo Gomes 21 de Janeiro de 2008 às 15:07

o filme de Cristian Mungiu é um desafio a qualquer espectador que ousa desafiar as leis do fantástico transpostas pelo cinema e dos melodramas novelescos e aceitar o cinema puro e realista.

- Cinematograficamente Falando ...

4.0/5Carlos Varandas Carlos Varandas 17 de Janeiro de 2008 às 09:41

É um drama extremamente intenso. Possui uma carga dramática tão forte que chega mesmo a ser desgastante em certas ocasiões.
O tema está muito bem explorado e muito bem transmitido, podendo eventualmente pecar em certas partes pelo ritmo lento a que se desenvolve a acção (principalmente na fase inicial).

Apreciei especialmente uma cena em particular onde, depois de um periodo dramático extenuante, a acção sofre uma quebra repentina, com cerca de 5 a 10 minutos num único plano numa sala de jantar cheia de gente. Um efeito fabuloso; eu próprio senti que queria "sair daquela cena".

Aconselho vivamente a sua visualização, não só pelo facto do tema ser actual, como pelo filme em si, que está bastante bom.

2.0/5Filipe Nunes Filipe Nunes 16 de Janeiro de 2008 às 13:51

A história é interessante, as personagens estão bem definidas mas, o ritmo demasiado parado torna o filme demasiado "chato". Contudo, reviver as imagens da antiga URSS, com aqueles tons negros e sombrios, a miséria e o racionamento em cada esquina, por si só,tornam interessante o filme.