Lars e o Verdadeiro Amor (2007)

(...) uma comédia subtil e inteligente que se encontra entre as melhores do ano.”

(...) uma vez esgotado o «efeito surpresa» do argumento, o que fica? O inverosímil e forçadíssimo retrato de uma comunidade de filantropos automáticos na qual nunca conseguimos chegar a... mais ››”

Lars e o Verdadeiro Amor é um filme diferente, que consegue condensar várias emoções numa perspectiva humorística algo negra.”

O pior – ser vendido como pura comédia”

Este filme pode ser aborrecido, parado e monótono... se estiverem à espera de ver uma comédia. É sem duvida um filme diferente.

Nunca pensei que partindo de uma situação como esta (que facilmente poderia cair na banalidade) fosse possível criar um filme tão carinhoso, sensível e sentimental. Acho que não é apenas sobre solidão e carência de afectos... vi-o (e confesso que o valorizei mais) como um belo (e estranho) filme sobre o amor, dedicação extrema e entrega incondicional... E que homem é o Lars! Como eu daria valor a um homem assim... é uma raridade! Achei-o super sexy (pronto, lá estou eu com as minhas derivações :) e não, não estou a ser irónica, achei mesmo). Sempre considerei Ryan Gosling um actor extraordinário, mas desta vez superou as minhas expectativas... que GRANDE interpretação.

Este filme só não leva a cotação máxima da minha parte porque achei um pouco "surreal" (apesar de muito bonita) a forma como toda a comunidade aceitou a situação... infelizmente pareceu-me algo que só acontece nos filmes... mas quero mesmo acreditar que seria possível. 4,5*

Ps. A cena da "reanimação do ursinho de peluche" é a minha preferida... emocionei-me mesmo (ok, confirma-se: não devo ser normal :)

É realmente uma agradável surpresa, este pequeno filme de Craig Gillespie. Um rápido olhar por uma sinopse sua e fica a ideia que estamos perante uma comédia de situação, assente numa premissa bizarra a explorar até ao esgotamento. No entanto, é muito mais do que isso: é uma obra sobre misantropia, sobre solidão, sobre carência de afectos, sobre medos recalcados e traumas profundos. E claro, sobre amor, nos seus vários aspectos: entre Lars e Bianca, Lars e Gus e Karen, Lars e Margo, Lars e a comunidade...
Um filme que vale a pena ver e que confirma Gosling como um dos maiores talentos emergentes.

Um Argumento fantástico e com intrepertações fabulosas. Um filme menosprezado, infelizmente, mas muito tocante e sentimental, apesar do seu argumento invulgar que na minha opinião resulta num filme extraordinário.
4*