(2008)

poster

novo comentário

Para submeter um comentário faça login ou registe-se

comentários RSS

4.0/5Valverde Valverde 26 de Novembro de 2010 às 02:00

É, obviamente, diferente de tudo esta forma cinematográfica de actuar, que nos fala sobre o interior de Portugal e de todas as experiências captadas dos relatos diversos numa fita de duas horas e meia. Pode-se dizer que onde o filme ganha é, também, onde também perde, a sua originalidade de misturar géneros e uni-los numa experiência só. Ás vezes podemos cair na tentação de pensar que "isto era giro mas com uma história linear". O espectador pode tender a confundir-se por vezes, mas, muito importante é quando percebemos que acima de tudo estamos perante algo que não se vê todos os dias, sim e mesmo noutros filmes portugueses, o espectador depara-se com a infindável floresta de Portugal, aquela onde os sons da montanha trazem canções envolvidas, mostra tudo o que é nosso num tempo tão nostálgico e alegre, o mês de Agosto. Seja qual quer que for o rótulo a aplicar a esta obra, nestas duas horas e meia está o nosso Portugal, com orgulho, e isso basta.

jalfy jalfy 3 de Setembro de 2009 às 11:45

É muito curioso o trabalho de filmagem.
É só isto.

R0NIK R0NIK 7 de Julho de 2009 às 01:15

e o DVD, é para quando? :(

3.5/5MantorrasBranko MantorrasBranko 8 de Maio de 2009 às 05:43

É um filme, sem dúvida, diferente. Acho muito interessante a mistura que faz entre uma parte mais de documentário, em que entrevistam actores e pessoas da terra onde filmam, com outra de efectiva ficção. Ao início era até um pouco confuso. Acho que fizerem muito bem em aproveitar aquelas histórias pitorescas típicas de aldeia, como o gajo que saltava da ponte nos dias de festa; fazerem questão em utilizar aquele provincianismo tão nosso, tão português, que os outros países não conhecem; as tradições como os cantares à desgarrada, as festas populares com as procissões e a música que é pimba mas que todos dançam, os emigrantes... Coisas que tão bem conhecemos e que caracterizam tanto Portugal. É curioso o tal aspecto da ambiguidade do filme, por exemplo quando tem uma velhota a ser filmada a ver uma gravação de um excerto de ficção, em que participou, mas que nem sequer fez parte da história do filme; ou aquela parte em que um homem, que participa no filme, está a contar a outro: "eles estavam a gravar e eu nem sabia"... É um filme "nosso" e inovador. Para mim, infelizmente, peca na parte final por desenvolver a história de uma forma tão esquisita e desaguar num final tão estranho e parecendo não ter grande sentido nem relevância; por exemplo, o gajo chama p**a à prima e o pai está lá ao lado e reage sem grande indignação... umas coisas um pouco alucinadas... Talvez quisesse dar continuidade ao carácter indefinido e peculiar desta longa-metragem... Não sei. Seja como for, é um filme que merece ser tido em conta, que valoriza o cinema português. "Adeus amor, mas tenho o mundo à minha espera..." Isto é que é música! O Tony é grande. LOL

5.0/5Pedro Coelho Pedro Coelho 11 de Abril de 2009 às 21:28

Até já escrevi uma review sobre este filme. É inspirador, fantástico. Cinema português, das raízes, puro.

Tem uns 10 minutos a mais, maaas... tudo o resto compensa!

carlos catana carlos catana 8 de Fevereiro de 2009 às 00:27

grande filme . . provavelmente do melhor que se fez em portugal
obrigado miguel!

R0NIK R0NIK 15 de Janeiro de 2009 às 20:24

Já saiu em dvd?
Parece-me interessante...

3.5/5ff ff 22 de Setembro de 2008 às 16:06

Melhor filme portugues do ano e nao posso dizer de sempre pois eu nao vejo muitos filmes portugueses.
Mas o filme esta muito original. Nota-se a tentativa de encontrar um formato diferente de concepção do meio visual, adaptado ao baixo orçamento disponibilizado ao cinema portugues.
É um filme longo em termos de duração, porem nao é daqueles em que a duração excessiva é um defeito.
Grande surpresa e espero que apareçam mais filmes desta qualidade no cinema portugues, em que se torna necessario haver mais criatividade .

Bruno Quinteiros Rodrigues Bruno Quinteiros Rodrigues 30 de Agosto de 2008 às 18:28

Um Tratado de Sociologia

3.5/5Filipe Nunes Filipe Nunes 27 de Agosto de 2008 às 11:36

Uma boa surpresa!! Com algumas nuances, pois claro, mas para filme português actual, não está nada mal!!
Só perde quando deixa aquela "aspecto" de documentário e tenta ser um "filme a sério". E ai, pronto, é bastante inferior aos primeiros 30/40 minutos.
Mas, no geral, a parte boa ofusca claramente a parte má! 3.5/5