Caos Calmo (2008)
Sinopse
Frequentemente, Pietro é acometido de uma estranha mistura de caos e calma. Desde a morte da sua mulher que não tem paz. Lara morreu, inesperadamente, num dia de Verão. Pietro não estava em casa, na altura. Estava na costa, a salvar a vida de uma outra mulher, uma desconhecida. A sua filha, Claudia, estuda no 5º ano. Um dia, quando está a levar a filha à escola, Pietro decide esperar por ela no carro. E continua a fazer o mesmo nos dias que se seguem. É como se estivesse a refugiar-se no carro, ali sentado, à espera da dor da solidão. Escondido no seu automóvel, começa a observar o ambiente e descobre os refúgios dos outros. Os seus patrões, colegas e familiares aparecem para reconfortá-lo. Mas a única coisa que conseguem fazer é falar-lhe da sua própria dor sem limites e fugirem da sua incompreensÃvel calma. No entanto, Pietro começa lentamente a recuperar.
Detalhes
Ano: 2008
› Estreia nacional: 18 de Dezembro de 2008 (#15 na 1ª semana)
› Estreia mundial: 08 de Fevereiro de 2008
País: Itália, Reino Unido
Género: Drama, Romance
Duração: 105 min.
Classificação: M/16
Distribuidora: Midas Filmes
Realização:
Antonio Luigi Grimaldi
Intérpretes:
Nanni Moretti, Valeria Golino, Alessandro Gassman, Roman Polanski
Outros títulos:
Quiet Chaos
Links:
www.armosia.com/tim/caoscalmo/sito.aspx (site oficial)
www.bacfilms.com/site/caos (site oficial)
www.imdb.com/title/tt0929412
A crítica
CAOS CALMO é um filme italiano para gente adulta com Moretti em grande forma.”Jorge Leitão Ramos, Expresso
Nanni Moretti protagoniza com empenho este filme que soa porém forçado na sua filosofia de catarse emocional e espiritual, parecendo dever mais a um livro de auto-ajuda.”Nuno Carvalho, Diário de NotÃcias
Blogs
Muito francamente, Caos Calmo é um ultrajante e pertinaz esbanjamento do potencial que possuía - os sentimentos e os intentos por lá deambulam, mas não fluem de maneira nenhuma.”seeSAWseen, 27/Mai/2010
Caos Calmo é mais que uma mensagem. É uma história que se debruça sobre um homem que procura a harmonia dentro de si, uma procura pelo seu verdadeiro eu. É claramente um objecto vago, desconfortante e belo. Há qualquer coisa bela nesta dor e perda que se prende em todo o argumento, há alguém que renasce a cada longo dia que passa no jardim.”Split Screen, 12/Jun/2009
(...) a fita realizada por Antonio Luigi Grimaldi parece estar numa sonolenta fase de harmonia consigo próprio, mesmo que surja no ecrã temas como crises financeiras, adultério, tragédia familiar, a narrativa sempre o trata com a menor das preocupações sem nunca sobrecarregar a ênfase dramática ao extremo.”Cinematograficamente falando, 22/Dez/2008