Gran Torino (2008)

uma história real de amizade, laços de afecto e sacrifício. (...) um excelente drama contemporâneo.”

Acima de tudo, trata-se da história de um homem que se sente mais confortável junto dos seus preconceitos do que com os seus, a sua "tribo". Até porque estes são os seus verdadeiros fantasmas.”

Este Gran Torino não foge á qualidade dos seus últimos filmes, mas mais do que isto, este Gran Torino é uma despedida em grande, pois Clint disse que seria o seu último filme enquanto actor.”

Chocante é a sua ausência de nomeações para os Oscares, onde Quem Quer Ser Bilionário pareceria um filme de crianças. Ainda assim, é um dos grandes filmes desta década e é com ele que se pode perpetuar a ideia de que o cinema é algo de verdadeiramente maravilhoso”

um grande filme detentor de um poder insubstituível. Muito mais do que um filme, uma Obra de arte.”

Este filme é um hino ao cinema clássico principalmente por causa dos toques de Eastwood: a imagem e a fotografia cuidadosamente feitas mostram um filme em que todas as cenas têm uma beleza inconfundível e existe um tempo especifico para o espectador apreciar o que está a ver.”

Gran Torino resume-se A Obra, O Homem e a Lenda.”

Por enquanto é um bom filme. Para as gerações vindouras será a obra definitiva para compreender um dos maiores actores do século XX.”

A história respira Clint Eastwood. Atrás e à frente da câmara, com a cartilha de normas rígidas a que já nos habituou. Sobretudo é uma história de uma amizade improvável entre duas personagens opostas e que, aparentemente, seriam inconciliáveis.”

A simplicidade do enredo é conduzida magistralmente, atenta aos pormenores, num adeus de Eastwood que se sente intensamente em cada plano apresentado. Refinado e de travo diversificado, é um projecto que ficará para a história do cinema.”

Formalmente "Gran Torino" não é um mau filme. A realização mantém a classe a que Eastwood já nos habituou, embora comece a não ser suficiente. Depois de "Million Dollar Baby", "Changeling" ou "Mystic River", a fórmula parece estar a ganhar umas irritantes teias de aranha.”

O filme é dotado de um dramatismo equilibrado, alternado com um sentido de humor provocado por momentos de puro delírio, que são acompanhados por diálogos extremamente inteligentes, ausentes de pretensiosismo e com algumas das falas mais memoráveis de Clint Eastwood!”

Mas a fita é toda ela uma grande metáfora para a vida, a morte e o significado de ambos. (...) De que é que estão à espera? Go see it”

O argumento consegue surpreender várias vezes o espectador e Eastwood está no seu melhor, ainda assim o filme não me convenceu totalmente e lembrou-me, ao contrário do que aconteceu com as obras com que nos brindou nos últimos anos, as cowboyadas do velho Oeste.”