Arena (2009)

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Sinopse

Mauro vive em prisão domiciliária. As tatuagens ajudam-no a queimar o tempo. Três putos do bairro aproximam-se da sua janela. Lá fora, o sol bate com a força do meio-dia.



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Detalhes

Ano: 2009
Estreia nacional: 17 de Setembro de 2009

País: Portugal
Género: Curta, Drama
Duração: 17 min.
Classificação: M/12
Distribuidora: Valentim de Carvalho Multimédia

Realização:
João Salaviza

Intérpretes:
Carloto Cotta, Rodrigo Madeira

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Blogs

4.0/5Arena
15 Minutos de bom cinema nacional.”
Cinematograficamente falando, 13/Dez/2009
3.0/5Arena, por Carlos Antunes
Arena tem os seus méritos, sendo o maior deles todos a descoberta de uma grandiosidade que jorra de um espaço tão arquitectonicamente fechado como é o bairro escolhido para filmar. (...) Mas se a concepção visual é notável, é incompreensível que o argumento pareça tão pobre.”
Split Screen, 22/Set/2009
4.5/5Crítica - Arena
A curta-metragem portuguesa vencedora do IndieLisboa ’09, Arena, inscreve-se numa das tendências mais sentidas no cinema europeu dos últimos anos, a análise da sociedade na sua multiplicidade.”
Portal Cinema, 3/Mai/2009
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0.5/5Luís Fonseca Luís Fonseca 18 de Fevereiro de 2012 às 21:10

Mas há argumento? Qualquer objetivo?

3.0/5Lourenço Lourenço 28 de Setembro de 2009 às 04:30

Concordo com tudo o que foi escrito por MiStEr_QuIm. Tem qualidade,seria interessante ver um filme completo, com um argumento inserido nesse contexto.

3.0*

Mr_Quim Mr_Quim 12 de Setembro de 2009 às 03:38

"A curta-metragem portuguesa vencedora do IndieLisboa ’09, Arena, inscreve-se numa das tendências mais sentidas no cinema europeu dos últimos anos, a análise da sociedade na sua multiplicidade.
A curta de João Salaviza conta uma história simples de jovem recluso em prisão domiciliária (Carlotto Cotta) no bairro problemático de Chelas, em Lisboa, que ao não querer devolver os vinte euros que cobrara a um miúdo por uma tatuagem que não ficou bem feita acaba por ser espancado por este e pelos os seus amigos, de quem depois se vinga.
A acção do protagonista não é meramente vingativa, ela surge como um acto de rebeldia contra a sua falta de alternativas, a impossibilidade de sair do bairro, de se libertar da prisão , de escolher outra vida que não seja a da marginalidade.
A história é contada a um ritmo lento e sem grades preocupações em julgar os intervenientes. As coisas são apresentadas como elas são e não conseguimos deixar de simpatizar com todas as personagens. O bairro é filmado por dentro, sem exploração da degradação ou da vandalização. Antes se procura naquele espaço transmitir a ideia de rede, de emaranhado de casas, de sub-humanização. Por contraste, as cenas finais passam-se num cimo de uma fábrica de onde se avista grande parte da paisagem circundante, como quem vislumbra a liberdade sem no entanto a conseguir viver.
As interpretações de Carloto Cotta e dos três miúdos são interessantes, especialmente no domínio perfeito de uma linguagem tão pejada de calão que parece quase outra forma de português, o que vem reforçar também a originalidade e consistência do argumento."