O Tempo que Resta (2009)

(...) um objecto que escapa a qualquer cliché «panfletário», movendo-se antes nos territórios da comédia do absurdo e da parábola política”

(...) não é apenas a repetição de uma fórmula cuja patente Suleiman registou e sabe ser única. É, simplesmente, um filme mais melancólico, mais entregue à espera e ao sabor do tempo”

Afinal de contas, Elia Suleiman é um herdeiro de Buster Keaton, com a seriedade de quem olha o mundo sem fascínio, mas com uma enorme melancolia.”

Tem traços de comédia melancólica, de drama, de documentário. É um filme que obriga a uma preparação prévia para compreender totalmente, e muita atenção para apreender.”