Precious (2009)

É um filme razoável

Precious é um drama , até, bem conseguido com uma montagem algo estranha ( a meu ver ) mas que acaba por se tornar em algo modesto, mas com qualidade.

Bom filme, mostra a realidade de muita gente. Ainda assim, apesar de me ter emocionado, nao é nada que ja nao tenha visto noutros filmes. Boas interpretaçoes, especialmente pela Monique. 3,5*

fraco

Valverde:

um comentário um nadica de nada racista.

Um filme com o selo publicitário da Oprah Winfrey (vá se lá saber porquê), que empurra toda a crueldade e mais alguma para uma obesa negra mal tratada e com mania da perseguição. Este conto de fábulas ao contário é sobretudo um visionamento interessante quando vemos a extraordinária Monique, no papel de mãe. De resto, há demasiada tragédia tendenciosa.

É um filme com uma historia forte, mas achei um pouco aborrecido.
Avatar fica à frente deste

Como já escrevi em outros filmes, se isto é dos melhores filmes de 2009, então muito mal estamos nós no que respeita a cinema...é a minha opinião, convém sublinhar também. O filme tem uma história que não é nada de novo (a n ser o peso da actriz principal), simples de perceber, nada de comovente, pois se chorar a ver este filme, assim nunca mais podia ver o telejornal da TVI. Que muitas pessoas e famílias têm aqueles problemas já nós sabemos, infelizmente, mas não é agora por isso que o filme é bom só porque, coitados, há quem viva assim (infelizmente). Houve muita história (e já batida) e pouco cinema. Quase parecia um documentário, enfeitado com umas borboletas na imagem em algumas cenas...bem, eu não gostei muito, mas ainda bem que há gostos para tudo. Já agora, o filme fez-me lembrar aquela anedota: Um tetraplégico está sentado na sua cadeira á sua porta todos os dias, e sempre á mesma hora passa uma menina muito bonita e jeitosa, ao que o tetraplégico lhe diz sempre "Oh menina, levanta lá a saia para eu ver". A menina nunca responde, mas há um dia que uma vizinha ao aperceber-se da conversa lhe diz "O menino não devia dizer essas coisas, olhe que Deus castiga-o", ao que o menino tetraplégico lhe responde "Tão faz o quê? Só se me despentear..."! Apesar de nesta história a actriz principal não ser tetraplégica, tudo lhe acontece de mau, ao ponto de chegar a ser ridículo. E convém dizer que eu não sou fã daqueles filmes de finais felizes á americana, mas este também exagerou...acho que percebem o que eu quero dizer.

"Precious" aqui interpretada por (Gabourey Sidibe), é a historia de uma adolescente com 16 anos que desde os tres anos de idade vive num ambiente de maus tratos, fisicos, psicológicos e até mesmo sexuais, com a agravante destes actos serem cometidos pelos proprios pais.

Como se não bastasse, "Pecious" fisicamente é obesa, o que provoca motivo de chacota por parte dos colegas da escola que frequenta.

No meio de todo este drama, ela demonstra ter uma força interior muito grande e tambem, uma forte vontade de estudar, sendo que a Mãe faz com que ela se desinteresse da escola, pensando unicamente nos interesses pessoais dela.

Quando "Precious", a partir de uma determinada altura pensa que encontrou um rumo para a sua vida... eis que recebe uma noticia que a vai deixar completamente revoltada com tudo e com todos, chegando ao ponto de se questionar o porquê de ter nascido.

Queria só dizer que para uma primeira actuação a Mariah Carey, faz um excelente papel de assistente social que se encarrega do caso de "Precious".

Tem sérias falhas, principalmente na realização, mas não deixa de comover. Ainda assim, nada que justifique a presença nos dez melhores da Academia. 3 *

Espera um pouco mais.
Fiquei sem perceber se a Precious era a protagonista do filme.
Paula Patton fez uma grande interpretação.
3,5 porque não me fez chorar.

É um excelente filme..Pesado, muito realista..o unico defeito é embarcar na moda...os heterossexuais são os maus da fita e os homossexuais são os bonzinhos...è esta infelizmente a onda de hoje em dia..lamentavelmente foi-se do 8 para o 80!!!

Nada comercial, é um filme para ser visto por quem gosta de um bom drama social com pouco cor-de-rosa e uma realidade dura e crua.
4*

Este é o meu primeiro filme de 2010, vi-o no dia 1 de Janeiro. E que filme para começar um ano de cinema...

A história é actualissima, foca-se em pontos pertinentes que existem na sociedade, denuncia de forma crua e realista, através de cenas com um realismo e perfeição assustadores, problemas da referida sociedade, através de uma personagem chamada Precious.

A realização é soberba, não quero revelar muito do filme mas existe uma interessantíssima comparaçao entre o mundo cruel em que a protagonista vive e o mundo que ela sonha, o qual a faz ter força para ultrapassar os árduos desafios.

Não é um filme vazio, transmite uma mensagem que deve ser entendida por todos e acima de tudo, e essa é a intenção do filme, transmite esperança a todas as "Precious", como é dito no final do filme.

Banda sonora excelente, a interpretação de Gabourey é genial, mesmo nao tendo visto ainda alguns filmes nomeados, ela é uma das grandes favoritas a ganhar, embora pense que nao será ela a receber o prémio.

A única aspecto que crítico é o facto de o guião poder estar mais bem escrito, mas de resto é um grande filme, candidato, a meu ver, a ganhar o globo de ouro, e quem sabe oscares