a crítica
Mais uma vez Robert Downey Jr., um dos grandes responsáveis pelo sucesso do primeiro «Homem de Ferro», volta a vestir a pele e a armadura de Tony Stark, um personagem que representa o espírito empresarial na forma de one man show, mas que no fundo tem enormes carências afectivas e a personalidade de uma criança mimada. Assim como a personagem de Tony Stark, o filme tem o grave defeito de ser demasiado egocêntrico. Isto é, sabe que à partida vai ter o público ganho e basta fazer meia dúzia de malabarismos para ter aplausos de pé no fim do espectáculo. Aqui entram os omnipresentes efeitos especiais, que no primeiro tomo, serviram para dar um toque frio e maquinal ao ambiente do filme, mas aqui pouco mais servem do que para dar ao povo sequências de destruição vistosas por entre frases feitas cheias de pinta. Logicamente que tudo o resto é paisagem, desde dos diálogos longos e sonolentos, até à deficiente edificação das personagens e das suas motivações. Enfim, quase tudo o que esperamos de um mau filme.”Paulo Figueiredo, Cinema PTGate