Perseguindo Amy (1997)

Moderno, ousado, Chasing Amy é uma comédia a não perder contudo, para quem deseja passar um belo bocado. Defeitos têm, mas funciona sim senhor.”

Para mim é um achado. Um romance com sentido de humor que raramente se prende com os clichés do género. Aliás, o seu maior senão acaba por ser a voz da protagonista.

Pessoal e sinceramente, não gostei do filme, muito devido ao rumo que foi tomando ao longo da acção.

Para além do "histerismo" irritante de Joey Lauren Adams (não tanto devido ao tom da sua voz, mas a um evidente exagero de representação, na tentativa de dar mais credibilidade à personagem...), a forma como os acontecimentos se desenrolam é muito pouco segura.

Sem entrar em grandes pormenores, mexeu bastante comigo o facto do protagonista aceitar todo um passado homossexual da pessoa que ama, mas não a perspectiva de uma possível bissexualidade. Machismo puro e duro.

Falta-lhe coerência e sensibilidade.

*179º comentário cinematográfico*

Xiça! Que filme aborrecido! E que dor de cabeça que fiquei de ter de ouvir a vozinha estridente da Joey Lauren Adams por duas horas seguidinhas! E eu a pensar que não havia voz mais irritante do que a do Casey, irmão do Ben Affleck! A moça é pior que um porco a guinchar ao ser arrastado para a matança!

E que lição nos transmite o filme? Que as lésbicas são apenas mulheres que, no passado, de alguma forma, se sentiram "usadas e abusadas" pelos homens e lhes deram com a porta no nariz.... até encontrarem o príncipe encantado... aí abandonam a dieta à base de papaia e voltam a gostar de salsicha.

Bah.