Terminal de Aeroporto (2004)

TERMINAL DE AEROPORTO oscila entre o realismo com actualidade e a inverosimilhança reconfortante, e como estamos a falar de uma realização de Steven Spielberg, a segunda rapidamente se impõe ao... mais ››”

Não pode negar-se-lhe a perfeição da «mise-en-scène» e uma enorme força para questionar o cinema como «medium» e o papel dos Estados Unidos como terra prometida.”

Este é um filme light por natureza (aliás, acho que deviam colocar um poster deste filme ao lado do conceito "filme light", em todas as enciclopédias), destinado a fazer-nos sorrir, sem nunca soltar gargalhadas.”

Um bom filme.
Grande interpretação do Tom Hanks.

Recomendo 4/5*

Dirigido à Elvira:
A verdade é que este "insulto de proporções colossais dirigido a Merhan Karimi Nasseri", foi apoiado, criando até uma certa excitação, pelo próprio. Pelos direitos da história foi remunerado pela DreamWorks.
Quanto aos dezoito anos de cativeiro de que falas, a verdade é que desde 1999 foi livre de sair do aeroporto assim que entendesse. Escolheu permanecer no aeroporto até 2006, ano em que foi transferido para um hospital por motivos de saúde.
Ou seja, não vamos criar uma tempestade num copo de água.......sem água.
Quanto ao resto - é uma opinião, pelo que obviamente não vou discutir, mas ainda assim: muita parra, pouca uva.

"Terminal de Aeroporto" parece ter sido escrito e feito por e para, salvo devido respeito, monglóides autistas de nove anos de idade. É a absoluta primazia do invólucro sobre o conteúdo, da forma sobre a matéria: uma películazinha sofrível, envolta em técnica delicodoce que mais não transporta que uma goluseima ao pobre dependente do filminho pipoqueiro, ou um violentíssimo escarro na face de quem quer que aprecie um bom filme, um bom livro, uma boa canção, um poema de duas quadras ou a simplicidade (nunca a ingenuidade acéfala) de um conto de adormecer. Muito pior: é um insulto de proporções colossais dirigido a Merhan Karimi Nasseri, o desafortunado indivíduo que durante dezoito anos foi forçado a - este, de facto!- sobreviver num terminal de aeroporto. Nota de zero a cinco (na escala Elviriana): 1,5.