Hannibal - A Origem do Mal (2007)

O sucesso comercial de «O Silêncio dos Inocentes» com Jodie Foster e Anthony Hopkins tornou-o num dos mais bem sucedidos filmes de todos os tempos, e... mais ››”

Ainda que incrivelmente disseminado por uma inebriante eminência artístico-plástica, Hannibal - A Origem do Mal sopesa-se quase que integralmente na sua discordante configuração narrativa, perfazendo uma iníqua incursão à génese de um dos mais portentosos e exortativos vilões do cinema americano.”

Será que o Mundo precisava mesmo de conhecer ao pormenor o passado do mais veterano dos psicopatas cinematográficos, a questão é, valia a pena? Não. E nisso, Hannibal Rising é um filme dispensável, supérfluo, caindo no vazio ao transformar um icon num mero adereço de explração, tendo como grande ponto negativo o seu argumento.”

Mais um exemplo da moda das prequelas que tem invadido Hollywood nos últimos anos, desta vez incidindo sobre um dos mais carismáticos vilões de que há memória. Apesar disso, e de toda a história da origem lituana de Lecter e do seus traumas bélicos parecer algo rebuscada - embora pela mão do seu criador, Thomas Harris - a verdade é que este "Hannibal Rising", não sendo uma obra-prima, também não é propriamente lixo cinematográfico e é capaz de entreter e envolver aqueles que gostaram dos filmes anteriores da saga. Ulliel é competente como protagonista - embora seja um pouco difícil explicar a "transição" do seu sotaque francês para o britânico de Hopkins, e já agora, a sinopse aqui disponibilizada não lembra ao diabo (Inglaterra? Will Graham?) - mas a minha predilecção vai toda para a belíssima actriz chinesa Gong Li, aqui, tal como em "Memoirs of a Gheisha", a interpretar uma... japonesa.

Gostei bastante, mais um memoravel, bons cenarios, boa banda sonora, uma historia bem conseguida. Não havia duvidas que se tinha passado algo de terrivel na infancia de Hannibal, e o que fizeram á irma dele em frente a ele nao ha duvidas que tiram a sanidade de qualquer um.... Boas interpretações....

Interessante, com boas interpretações e uma história cativante (apesar de, por vezes, demasiado parada). Gostei especialmente da fotografia, com aqueles tons esbatidos, escuros, uma ambiente muito negro. Agora, é óbvio que é inferior ao original, até porque Ulliel não é Hopkins (nem nunca será, apesar de não estar mal (não tem é aquele carisma que o britânico tem)