Sinédoque, Nova Iorque (2008)
Synecdoche, New York
Sinopse
O encenador Caden Cotard (Philip Seymour Hoffman) está a preparar uma nova peça. A sua mulher, Adele (Catherine Keener), deixou-o para tentar uma carreira como pintora em Berlim, levando com ela a filha de ambos. A sua terapeuta, Madeleine Gravis (Hope Davis), parece mais interessada no seu best-seller do que em aconselhá-lo. A nova relação com Hazel (Samantha Morton) terminou prematuramente. E uma misteriosa doença está retirar-lhe as capacidades, uma por uma. Preocupado com a transitoriedade da sua vida, decide sair de casa e junta um grupo de actores num armazém em Nova Iorque, na esperança de criar um trabalho com uma verdadeira e brutal honestidade...
Detalhes
Ano: 2008
› Estreia nacional: 20 de Agosto de 2009 (#15 na 1ª semana)
País: EUA
Género: Comédia, Drama
Duração: 124 min.
Classificação: M/16
Distribuidora: ZON Lusomundo
Realização:
Charlie Kaufman
Intérpretes:
Philip Seymour Hoffman, Catherine Keener, Sadie Goldstein, Michelle Williams, Samantha Morton, Hope Davis, Jennifer Jason Leigh, Emily Watson, Dianne Wiest
Links:
www.sonyclassics.com/synecdocheny (site oficial)
www.apple.com/trailers/sony/synecdochenewyork (trailers)
www.imdb.com/title/tt0383028
A crítica
(...) perde-se numa retórica fácil, afinal perdendo o contacto com a matéria mais importante: a vida interior das personagens.”João Lopes, Diário de NotÃcias
(...) vale a pena aceitar o desafio que [o filme] representa, com a profusão de pistas que oferece.”Manuel Cintra Ferreira, Expresso
Blogs
Sinédoque, Nova Iorque é um filme que inspirará diversos ensaios e hipóteses filosóficas, que inspirará diversas interpretações e discussões pessoais, que ficará como um desafio intelectual por muito tempo (...) Mas visto simplesmente como um filme, será sempre um objecto interessante mas limitado, um filme a precisar de descolar do seu argumento.”Split Screen, 26/Ago/2009
Sinédoque, Nova Iorque é uma peça de teatro megalómana que reproduz as dores, a angústia e o silêncio do encenador. Uma peça de teatro que é "simplesmente" uma forma de exorcizar toda a insegurança de quem a faz, um modo de por a nu a persona em questão. Uma reflexão metafísica sobre a complexidade da existência humana, de um modo neurótico, cómico-dramático.”Split Screen, 22/Ago/2009