Underworld: O Despertar (2012)
a crítica
A fantasia quando bem conseguida é capaz de fazer viajar o espectador para
um mundo paralelo onde lhe é dado o privilégio de assistir e, nos melhores casos,
a participar activamente (aqui a construção da narrativa tem um papel fundamental), na
história. Por vezes, a fantasia simplesmente não é envolvente, "credível" e
incapaz de dar ao espectador uma experiência transcendente, porque é mesmo
isso que se pretende: uma experiência que transcenda o quotidiano.
Esta sequela de «Underworld» não é de todo uma experiência desse género.
Repleto de clichés, frases feitas e pouca imaginação, é uma sequela sem grandes
pontos de interesse. Talvez a maior curiosidade seja uma aproximação, estranha diga-se,
ao universo «Resident Evil». Este é um filme do qual pouca história se fará.”
Paulo Figueiredo,
Cinema PTGate