Cosmopolis (2012)

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Sinopse

Eric, um golden boy de 28 anos, fez da sua vida um microcosmos obsessivo e violento do mundo de hoje em dia. Uma obra frenética e visual, numa unidade de tempo e lugar- 24 horas em Nova York.



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Detalhes

Ano: 2012
Estreia nacional: 31 de Maio de 2012

País: França, Canadá, Portugal, Itália
Género: Drama
Classificação: M/16
Distribuidora: Clap Filmes

Realização:
David Cronenberg

Intérpretes:
Robert Pattinson, Samantha Morton, Jay Baruchel, Juliette Binoche, Paul Giamatti

Links:
www.cosmopolisthefilm.com (site oficial)
www.imdb.com/title/tt1480656

Blogs

4.0/5Cosmopolis
Cosmopolis lida assim com a estética garantida por Cronenberg que a torna num objecto admiravelmente visceral mesmo sob a capa de perfeccionismo frio. Embora sendo uma obra com lealdade para com a visão de DeLillo, o cineasta canadiano de eXistenz e Easterns Promises realça a sua alma e o seu toque pessoalmente distinto.”
Cinematograficamente falando, 15/Fev/2013
3.5/5Cosmopolis, por Tiago Ramos
Longe de ser o filme que se esperava, Cosmopolis continua a ser um interessante regresso de David Cronenberg às suas origens e um dos filmes mais actuais dos últimos anos. Um estudo complexo do homem ciber-capitalista, da nossa própria existência atordoada, enquanto o mundo em ruínas existe à nossa volta e nós permanecemos à beira da implosão.”
splitscreen-blog.blogspot.pt, 30/Mai/2012
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3.0/5jorgecouto jorgecouto 30 de Janeiro de 2013 às 07:51

Gostei. Só não percebo aquele 5.2 no IMDB. O Avatar é que é...

1.0/5Valverde Valverde 6 de Janeiro de 2013 às 17:56

Depois de meia hora é que cheguei à conclusão que na verdade tratava-se mesmo dum filme. Até fui pesquisar e realmente conclui que era mesmo um filme. E é. Só que não é cinema. É outra coisa que pode atingir muita gente que não gostava de ver isto a introduzir-se na cabeça de muitos espectadores. Mas vão com sorte, porque poucos vão ver...

4.0/5Maria Inês Maria Inês 1 de Junho de 2012 às 01:17

Tive o prazer de assistir à antestreia de "Cosmopolis", e devo dizer que qualquer pessoa que viva na sociedade de hoje não o pode perder.

A forte crítica ao modo de vida capitalista/hedonista (como quem diz "vazio") traduz-se numa estética totalmente simbólica, e é preciso
uma boa dose de valentia psicológica para aproveitar tudo o que o filme tem para oferecer, tanto a nível de diálogo, como de imagem, como de
banda sonora (o silêncio faz grande parte dela).

Durante todo o filme parece haver uma sensação constante de claustrofobia. Se umas personagens mal cabem na limusina, outras
fazem a sua vida dentro dela. Eric é um perfeito exemplo de uma classe que vive isolada das transformações que estão a ocorrer "lá fora",
alimentando e ajudando a propagar uma praga (as "ratazanas"), sendo simultaneamente uma vítima dessa praga, num ciclo vicioso que caracteriza uma sociedade sem tempo para nada, sem espaço para nada, que vive sob as luzes artificiais de uma cidade doentia e não percebe o motivo da sua dormência. É também um excelente exemplo de como se vive um culto da perfeição (notar os constantes exames médicos dentro da limusina), da aparência, descurando cada vez mais o diálogo e a comunicabilidade, sendo que as pessoas parecem ser incapazes de manter uma conversa coerente mas as próprias armas que utilizam, as de topo, reconhecem as vozes de um ser humano.

Só foi pena o sentimento de desilusão perante dezenas de raparigas pré-adolescentes que não perceberam (nem quiseram perceber) o filme, mas todos sabemos o motivo pelo qual elas se sentaram naquelas cadeiras para começar.